12 de janeiro de 2011

As popozudas da Inglaterra



Gosto de acompanhar o site do terra. É um vício, confesso. Dia desses dei de cara com a noticia:

Londres: mulheres tentam recorde de maior dança burlesca

Fiquei curiosa e constatei que nossas colegas inglesas tentavam quebrar o recorde de mulheres reunidas dançando a tal "dança burlesca" em praça pública. O interessante é que a temperatura estava por volta dos 2ºC. No Brasil, com nossa temperatura mais amena, deve ser mais fácil reunir as popozudas.

Quem sabe a gente não promove um evento para quebrar o recorde de mulheres reunidas dançando a dança do vente em praça pública? O primeiro obstáculo seria a vergonha. O maior deles lidar com os egos de quem dança a dança do ventre. Com certeza se alguém anunciar tal proposta irá desencadear o lançamento de outras idênticas promovidas cada uma por uma academia diferente. Desse modo, quem conseguir mais de 10, certamente entrará para o Guinness Book.

A Inglaterra arrasou! Luxo, poder e sedução:

 


7 de janeiro de 2011

Dos selos de qualidade e as mulheres-fruta


Nesse tempo que andei parada aqui, muita coisa aconteceu. Por isso mesmo escrevi tão pouco ou quase nada, limitando o blog a anúncios de nossas produções antigas e novas.

A experiência de dar aulas num curso de licenciatura em dança me fez perceber o quanto as pessoas que dançam andam desgostosas com o ato de dançar. Parece que falta um sentido maior para suas danças, um sentimento mais amplo de fazer arte! Com a galera da dança do ventre ocorre o mesmo.

Certo dia, uma das dançarinas que cursam a licenciatura veio me dizer o quanto andava frustrada com a dança do ventre... Coisa básica que nós que dançamos há mais de 10 anos conhecemos. Pois bem, perguntei algumas coisas e descobri que ela havia investido um bom dinheiro para se firmar na área. Fez aquelas provas para ganhar o selo de qualidade - como aqueles que vemos nas frutas de supermercado. (será que as mulheres frutas têm o tal selo? vou perguntar à mulher melancia!). Vai frequentemente a uma casa de dança se apresentar para ganhar a quantia exorbitante de cinquenta reais - isso mesmo: R$50,00. Vai de avião, é claro. Ou seja, paga para dançar. Acredita que com isso vai alcançar um patamar na profissão! Perguntei quanto ela havia ganhado de retorno ao tal investimento. Nada!

Minha querida dançarina percebeu que havia sido enganada. Ela se transformou na Mulher-Damasco! Na transposição das mulheres frutas brasileiras para o mundo árabe podemos inventar umas tantas mulheres-comidas (sem trocadilho), algumas das quais conheço bem: a mulher-tâmara, a mulher-pistache, a mulher-esfirra, a mulher-babaganuj... A mais famosa do momento é a mulher-kebaab, fica nas esquinas ou em botecos, espalhados mundo afora, ganhando uns trocadinhos para ser consumidas pelo público interessado!

Para os que criaram o tal selo entrego o prêmio máximo, criado pelo saudoso Abelardo Barbosa: o Troféu Abacaxi!