Sempre apaixonada por Osho, costumo ler os livros que reúnem seus discursos. Para quem não sabe, Osho nunca escreveu um livro, mas falava bastante e suas falas foram gravadas e transformadas nos textos que carregam seu nome. Pois bem, trago agora um trecho para compartilhar:
Se as pessoas puderem dançar um pouco mais, cantar um pouco mais, ser um pouco mais malucas, suas energias fluiriam mais e seus problemas aos poucos desapareceriam.
Daí eu insistir na dança. Dance até o orgasmo; deixe que toda a energia se torne dança e, subitamente, você perceberá que não tem nenhuma cabeça, e a energia estagnada na cabeça se moverá por toda parte, criando belos padrões, figuras e movimentos. E, quando você dança, chega um momento em que seu corpo deixa de ser rígido e se torna flexível e fluido; quando você dança, chega um momento em que sua fronteira deixa de ser tão clara, e você se dissolve e se funda com o cosmos e as fronteiras se misturam.
Observe um dançarino; você perceberá que ele se tornou um fenômeno de energia e não está mais preso a uma forma fixa, não está mais emoldurado. Ele está fluindo para fora de sua moldura, de sua forma, e ficando mais vivo, mais e mais vivo. Porém, você saberá o que realmente acontece apenas se você próprio dançar. A cabeça interiormente desaparece, e novamente você é uma criança. Então você não cria nenhum problema. (Osho, do livro Alegria: a felicidade que vem de dentro, ed. Cultrix, 2004. Extraído da pg. 94).
Sim! Vamos dançar! Vamos viver!
Eu e Osho temos uma ideia comum sobre dança: a de que o melhor que ela tem a oferecer é a sua prática. Assistir a uma dança não se compara ao prazer de dançar. E cada dançarino deveria ter a missão de proporcionar àqueles que os assistem a experiência dançada.